O Presidente da Câmara de Vereadores de São Francisco do Conde, Venilson Chaves, popularmente conhecido como Cravinho (PP), usou a tribuna na tarde desta terça-feira (21), para falar, dentre outros assuntos, do Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial comemorado no dia de ontem.
Cravinho frisou que a discussão do tema não pode se concentrar apenas na data estabelecida, mas que seja um assunto cotidiano. “Lembro também que essa discussão não pode parar nas câmaras, assembleias e escolas. Temos que aprender a conviver com as diferenças, pois é justamente essa diferença que se constitui uma sociedade”, disse.
O presidente disse ainda que a família é peça fundamental nessa mudança de realidade sobre a discriminação racial, de gênero, religião e outras. “Os pais devem ensinar aos filhos que a diferença é normal e também contribui para a construção de um país sólido e rico em adversidade cultural”.
Descaso nas BA’s
Ainda dentro do tempo de discurso estabelecido pelo Regimento Interno da Casa, o presidente acompanhou os pares nas rotineiras críticas sobre o descaso com as BA’s 522 e 523. “Concordo com vossa excelência Muriel quando trouxe a ideia de nós (vereadores), sairmos da Câmara para irmos cobrar dos nossos deputados que foram votados aqui melhorias para essas BA’s. Eu, o prefeito Evandro e o vice Nem do Caípe estivemos participando de uma reunião com o governador para resolver esse problema. Houve paliativo, mas o problema não foi resolvido. Vou buscar uma audiência com o vice-governador, João Leão, que inclusive, é do meu partido”, relatou Cravinho.
Alerta de insegurança em SFC
Outro ponto abordado pelo presidente foi relacionado ao clima de insegurança que o município de São Francisco do Conde atravessa. Só no último fim de semana dois jovens foram assassinados na cidade. “Foi um fim de semana triste na nossa cidade. As drogas estão acabando com nossos jovens e nossas famílias. Debatemos aqui nesta Casa, na Semana Legislativa, diversos assuntos relacionados a caminhos que podem ajudar nossos jovens a se desviarem desse caminho, muitas vezes sem volta, que são as drogas. Falamos de teatro, música, esporte... Enfim, temos que continuar buscando politicas públicas para mudar essa historia”, encerrou Cravinho.